sábado, 29 de março de 2014

Daquela pele, no caixão


Arrepio, da pele morta no caixão,
não na dela, na minha, talvez, por vê-la assim.
Relâmpagos de papel, caindo como susto.
E os olhos, insistem em virar para cima,
fechados, tornam o fogo, alívio...
Mas que veneram volumes suicidas...
Feliz dela, um ícone gravado.
No constelário imaginário daquele cemitério,
guitarras em silêncio, gritam entre si.

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