quinta-feira, 14 de abril de 2011

Jovem Aprendiz - SENAC

Queridos alunos do meu coração,
Agradeço muito por aceitarem o "suborno" de um ponto com estrelinha na média para seguirem o meu blog...hehe... Vocês podem não saber, mas me inspiro muito em vocês, toda aula é um aprendizado, toda aula é uma comédia, vocês me surpreendem todos os dias, que quando eu penso que em setembro já vai acabar, dá uma aperto tão grande no coração. Tudo bem que outras turmas virão, mas vocês são tão especiais que eu nunca irei esquecer!!!!!!!!!!!
Amo muito todos vocês (turmas 2010/2011)!!!!!!!!
Comentem a vontade e me sigam para toda vida...hauahauhauhauhauah
Prof. Fê

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tudo só parecia...

Tudo parecia céu, quando olhou de longe e percebeu que uma linha imaginária dividia céu e mar....

Tudo parecia árvore, quando olhou de perto e percebeu que a grama infinita deturpava-se com a mata...

Tudo parecia tão vivo, no entanto, tão distante, quando parou de olhar o quadro, foi à janela e só viu construção....

domingo, 3 de abril de 2011

Enquanto a máquina batia

Enquanto a máquina de lavar canta, a secadora abre a boca impaciente, é preciso esperar. Algumas coisas precisam de ciclos, ciclos vitais, ou para sobreviver, ou para automaticamente apenas executar. Nessas horas a loucura de tanto pensar dá medo, medo de não sobreviver à segunda-feira ou apenas de não suportar sua rotina esmagadora, porém necessária. No filme Remember me, o protagonista, ainda no início do filme, cita Gandhi, ao dizer que “Todas as coisas que fazemos na vida são insignificantes, no entanto, é extremamente importante que as façamos, pois ninguém mais irá fazê-las”. Essa frase lembra Einsten que dizia repetir por prazer os mesmos cálculos, apenas para manter o cérebro em atividade constante. O que nos faz questionar por que fazemos o que fazemos? Por que lavar o que será sujado em segundos? Por que fazer a cama pela manhã se à noite ela estará no mesmo estado de desordem inicial? Apenas para ter o que fazer? Para evoluir? Para aprender a aprender, aprender a ser, a conviver, a fazer, como nos trás as leis de diretrizes e bases da educação? Com quais propósitos afinal? Para que hoje sejamos melhores do que ontem? Por que motivo? Para que razão? Por que a sociedade assim nos impõe, a família, as organizações, os 5 sensos, a ética a moral?... Nada esclarece, nada justifica tais porquês. Nessas horas busco a resposta na filosofia, a qual justifica sua existência não para responder, mas para ensinar a perguntar.... Pronto! Agora, até amanhã cedo, enquanto todos dormem, a secadora fará o seu gentil trabalho!

Thank you Evermondo!

Olá pessoal, gostaria de deixar registrado aqui, a primeira análise literária de alguns dos meus textos aqui publicados, a qual foi feita pelo meu colega de UFSC, um grande artista, e agora crítico literário, Evermondo Guimarães (gravem bem este nome), de Chapecó-SC. Segue abaixo então:

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(by Evermondo):


Olá pessoal,


Que vocês acharam dessa nossa autora contemporânea?

Será que ela pode nos ajudar a compreender um pouco da Literatura do século passado (XX)?

Os contos de Fernanda Aparecida Róhden são povoados pelos fantasmas da humanidade. Pelas cobranças de uma sociedade cansada, frustrada e que não vê seus sonhos (americanos) se realizarem.

Veja um dos trechos em que ela põe na boca de Hamlet o vazio, em que a humanidade chegou, depois de tantos sonhos da virada do século passado XIX-XX:

Meu caro, eu também preferiria não pensar em mais nada, não viver o que todos vivem, não ter o livre-arbítrio para sucumbir destinos. Preferiria não ser o que sou e não precisar mais sentir o que o corpo e a alma [...] (RÓHDEN, F. A., Texto Poético e Dramático, 2010).

Tal como acontece com Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, os contos de Fernanda A. Róhden abordam a temática do “não-sucesso”; não dos anseios, mas da falta deles. Quem lê seus contos sempre espera o sucesso do herói, mas, tal final nunca chega.

Tudo isso tem relação com o que disse a professora Denise quando apresentou o documentário "Nós que aqui estamos por vós esperamos" de Marcelo Masagão (1998). Eu imagino que a professora queria nos despertar para esses “extremos” do século XX, isto é, vivemos numa sociedade muito evoluída tecnologicamente, porém, “vazia”; muito populosa, mas, “solitária”; letrada e ao mesmo tempo analfabeta; que se preocupa com a camada de ozônio, mas, que acha bonito fumar...

Um abraço Fernanda!

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